terça-feira, 24 de março de 2015

Resumo para a Prova - Filosofia


Nesse resumo você vai encontrar: Platão e a Política, Platão e a Educação, Aristóteles e a Política e Nicolau Maquiavel.

Livro COC - Capítulo 8
Platão e a Política
  • Platão identifica no ser humano 3 tipos de alma, a racional (intelectual), a irascível (defende o corpo) e a concupiscente (busca o prazer). Logo, ele relaciona os tipos de alma com as funções na pólis (cidade). 
  • Os governantes são o equivalente à alma racional, pois buscam a direção do bem público.
  • Os militares se relacionam com a alma irascível, pois usam da força para proteger os cidadãos da pólis.
  • Os trabalhadores se relacionam com a alma concupiscente, pois eles cuidam da produção necessária para os outros sobreviverem.
  • Segundo ele, somente os reis-filósofos podiam administrar a cidade, pois eles alcançaram o mundo das ideias e saíram do mundo das sombras.
Platão e a Educação
  • A educação dos integrantes da pólis é função do Estado. Porem nem todo mundo recebia a mesma educação.
    • Até os 20 anos de idade, todas as pessoas recebiam uma educação comum e obrigatória. Na segunda fase, o cidadão receberia uma educação de acordo com a sua aptidão.
Aristóteles e a Política
  • De acordo com Aristóteles se a ética trata da individualidade, a política trata da felicidade coletiva da pólis;
  • A política sugerida por Aristóteles incentiva a participação dos cidadãos nas decisões. Ele distingue três tipos de governos. A monarquia (governo de um só), a aristocracia ( governo dos melhores) e a Democracia (governo de todos).
  • Ele defende a propriedade privada como fonte de produção econômica, e logo qualquer forma valia, até o "uso" de escravos.
  • A sociedade ateniense era dividida em cidadãos (maiores de 21 anos, homens), metecos (estrangeiros) e escravos.
  • As mulheres não tinham direito a participação política.
Capítulo 9 
            Na idade média  a ética está associada a fé, logo na política . No final da idade média, o antropocentrismo foi tomando o lugar do teocentrismo, o ser humano passou a ter espaço também na política e outras áreas; o que é chamado de Renascimento.
           Agora veremos no começo da Idade Moderna.

Nicolau Maquiavel e O príncipe 



  • Nasceu na Itália
  • Pensamento de Maquiavel : maquiaveliano 
  • Queria superar o teocentrismo
  • No séc XVI a Itália era dividida em pequenos reinos ,fragmentada e sem força política.
  • Ele dedicou o livro O príncipe á Lourenço de Medici, acreditando que ele que tinha o poder para unificar a Itália. Porém isso só ocorreu na segunda metade do séc XIX  e a obra de Maquiavel foi bem exaltada.
  • Olhar impírico( experimentações)
  • Voltou-se para a cultura greco-romana para achar respostas ás suas inquietações, mas percebeu que para Platão e para Aristóteles a política era algo idealizado, uma cidade perfeita, que nunca iria ser real.
  • Constatou que os homens são mais movidos por sentimentos negativos do que positivos , o que era o contrário para a igreja .
  • Desvincula a política da moral(ética) e religião. O poder político ou do Estado tem razões que justificam seus atos .
  • Fortuna e Virtú.
  • Fortuna: não é acumulo de riqueza , mas sim algo que está exterior a nós , independe da nossa vontade , irracional, sorte ou falta dela, destino.
  • Virtú: ao sentido de viril, que tem força e determinação para combater para conquistar algo. No caso, o príncipe de Virtú é aquele que domina a fortuna, ou seja, sabe se adequar ao que o destino nos trás.
  • Por quê separa a moral da política : porque a autonomia do Estado tem que estar acima dos sentimentos e paixões humanas.
  • Domar a fortuna é o que torna o governo racional.
  • Ética: imprescindível para o dia-a-dia das pessoas comuns, mas não na política , cuja a lógica é diferente , o príncipe deve ser misericordioso ou cruel nas horas necessárias.
  • De onde vem as interpretações que ser "diabólico " é ser Maquiavélico ? A igreja sentiu-se ameaçada pelos argumentos maquiavelianos de que o Estado deveria ser se´parado da religião, e várias pessoas interpretaram mal a separação da ética. Daí surgiram os sentidos pejorativos.
Exercícios 



  • 1 )“Todavia, como é meu intento escrever coisa útil para os que se interessam, pareceu-me mais conveniente procurar a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca serviram nem jamais foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre como se vive e o modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar.” (O Príncipe, de Maquiavel.) Nessa passagem, Maquiavel mostra que o domínio das ações humanas, no qual está incluída a política, deve ser concebido sob uma perspectiva realista.

Sobre essa maneira de conceber a política, é possível afirmar:

I. A política deve sempre ser pensada a partir de modelos ideais e da busca de soluções definitivas.
II. A política deve valorizar as experiências e os acontecimentos.
III. Concebe-se que a política deve se regular pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver.
IV. Defende-se que a política deve ser orientada por valores universais e crenças sobre como deveria ser a vida em sociedade.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I e II apenas.
b) I, II e II apenas.
c) II e III apenas.
d) III e IV apenas.
e) IV apenas.
  • 2)Muito citado, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos horizontes para a filosofia política. A respeito do seu conceito de virtú, analise as assertivas abaixo.

I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal.
II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.
III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias e utilizá-las a seu favor.
IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores históricos.

Assinale a ÚNICA alternativa que contém as assertivas verdadeiras.

a) I, II, e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) II, III e IV.

  • 3)O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem aos distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. (MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo. Martin Claret, 2009.)

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na

a) Inércia do julgamento de crimes polêmicos.
b) Bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
c) Compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
d) Neutralidade diante da condenação dos servos.
e) conveniência entre o poder tirânico e moral do príncipe.



  • 4) Nicolau Maquiavel, em 1513, na Itália renascentista, escreveu: 
Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. (...) O príncipe não precisa possuir todas as qualidades (ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso), bastando que aparente possuí-las. Um príncipe, se possível, não deve se afastar do bem, mas deve saber entrar para o mal, se a isso estiver obrigado. 
Adaptado de Nicolau Maquiavel. O Príncipe. 

Indique qual das afirmações está claramente expressa no texto: 

a) Os homens considerados bons são os únicos aptos a governar. 

b) O príncipe deve observar os preceitos da moral cristã medieval. 
c) Fidelidade, humanidade, integridade e religiosidade são qualidades indispensáveis ao governante. 
d) O príncipe deve sempre fazer o mal, para manter o governo. 
e) A aparência de ter qualidades é mais útil ao governante do que possuí-las. 









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